domingo, 26 de junho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011

Bridget Jones e o Código de prática do namoro

Acabei de ler o livro O Diário de Bridget Jones, e estou finalizando a sequência, Bridget Jones: No limite da razão.



Ambos os livros são ótimos, feitos para mulheres - óbvio -, mas com um humor perfeito, para que possamos rir daquelas "mulherzices" que fazemos na vida.

O mais interessante do livro, no entanto, não é o "romance" - que, diga-se de passagem, é tão realista que dá raiva -, mas sim a empatia que a personagem causa. É aquele dilema moderno, em que as mulheres são fortes, independentes, racionais, blá blá blá...mas ainda assim, quando se deitam para dormir, pensam naquele cara dos sonhos, que convenhamos, não é um príncipe, é só um cara para estar ao seu lado. 



Indico o livro.

Trecho de "Bridget Jones: No limite da razão":

Código de Prática do Namoro

1) Se os cidadãos sabem que não querem sair com outra pessoa, em primeiro lugar não devem incitá-la.

2) Quando um homem e uma mulher decidem que gostariam de dormir juntos, se uma das partes souber que só quer uma "trepada", isso deve ser claramente declarado em primeira mão.

3) Se os cidadãos bolinam ou trepam com outros cidadãos, não devem fingir que não está acontecendo nada.

4) Os cidadãos não devem sair com outros cidadãos durante anos a fio e ficar dizendo que não querem que a coisa se torne séria demais.

5) Após relações sexuais, é decididamente má educação não passar a noite com o parceiro.

Ahahaha...é prácabá né.
Mas me diga...você mantém um diário?



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quem Nunca...

Se desesperou por amor
Passou dois dias chorando
Se perguntando o que está errado com você
Para depois descobrir
Que era só TPM...



Ser mulher é "aquelas coisa" né...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dúvidas

Será normal
Lembrar de você em toda canção que ouço?
Encaixar nossa história em cada letra melancólica
Enxergar sua opinião em todas as minhas escolhas
E ainda assim, seguir sozinha pelo caminho?

Você está sempre disposto por mim, se eu preciso
Mas não inteiramente
Você é exatamente o que preciso
Mais do que isso, é o que quero
Mas você não está aqui

Será normal
Permanecer todos esses anos cultivando uma amizade
Que desde sempre foi amor?
E dispor meu corpo e alegria para você
Sabendo que é só isso que você pretende obter de mim

Será possível
Que ainda amo você?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Coco e Stravinsky

Tenho uma amiga talentosa, qualquer arte que ela faz fica maravilhosa. Esses dias, conversando pelo msn, ela me mostrou esse cartaz que havia feito para a Fnac. Morro de orgulho:


Por Verônica Precybilovicz.

Constante Diálogo

Há tantos diálogos...


Diálogo com o ser amado
O semelhante, o diferente
O indiferente, o o posto
O adversário, o surdo-mudo
O possesso, o irracional
O vegetal, o mineral
O inominado

Diálogo consigo mesmo
Com a noite, os astros
Os mortos, as idéias
O sonho, o passado
O mais que futuro

Escolhe teu diálogo 
tua melhor palavra
Ou teu melhor silêncio



Mesmo no silêncio 
E com o silêncio
Dialogamos.



Carlos Drummond de Andrade



segunda-feira, 13 de junho de 2011

123 Anos de Fernando Pessoa

Um poeta de verdade não vende milhões de cópias. Não sai na mídia constantemente nem se prende a prazos de editoras para fazer lucro. Um poeta de verdade escreve o que sente, apenas quando sente, o que é verdadeiro, o que deseja ser verdadeiro, o que almejou, o que perdeu...o poeta é várias pessoas e é único.

Hoje Fernando Pessoa completaria 123 anos. Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos também completariam 123 anos. Porque o poeta é vários em um só. Porque o poeta coexiste com seus medos e paixões. Porque o poeta é poeta.

Fica então minha homenagem a um dos maiores poetas da história.


"O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente"


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Propagandas que chocam

Recebi por e-mail essas publicidades, todas vindas de ONG's. Os temas são variados, desde proteção aos animais, passando por aids, drogas, pedofilia e proteção à criança. Vale a pena conferir:


Você se importaria mais se isso acontecesse na sua porta?


Para fazer um casaco de pele são necessários 150 filhotes.


Em Israel, milhares de mulheres são forçadas a se prostituírem. Não seja cúmplice.


Mais de 50% dos suicídios são cometidos por idosos.


Não existem idosos drogados. Recupere seu futuro.


Detenha a catástrofe.


Não compre lembranças de animais exóticos.


Na Índia, todos os anos, milhares de mulheres são assassinadas apenas por serem mulheres.


A Aids é um assassino de massas. Proteja-se!



Certas coisas se agarram para sempre.


Não trates aos outros como não queria que te tratassem.


Entre a vida e a morte há somente 0,003 mm de4 látex.


Você pode perder mais que a paciência.


Mais de 300.000 crianças são violentadas todos os anos na Alemanha.


Justamente quando você ia começar a reciclar.

E aí, curtiram?














quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mulher, violência e silêncio

Hoje precisei sair às pressas para buscar meu irmão na escola, porque meu pai não havia chegado. Na volta, estando sozinha (meu pai havia sido mais rápido, com o carro, claro), fiz o mesmo caminho de sempre. A rua e a calçada adjacente são mal-iluminadas, então não há diferença entre ir por um ou outro caminho.

Passando nessa calçada, um cara vinha, de toca e carregando sua bicicleta. Continuei, normalmente. Eis que, quando nos cruzamos, ele rapidamente tenta passar a mão entre minhas pernas. Por sorte seu reflexo era tão ruim, que só acertou minha perna, e provavelmente entortou seus dedos. Mas me machucou, mesmo assim. Sem falar no susto.
Só tive tempo de mandar um “filho da puta” não muito alto, e continuei, com passo apressado. 



Não consegui chorar, mas continuei com uma angústia incrível no peito. Não posso contar para meus pais, ou eles me impediriam de fazer o que preciso fazer à noite, como estudar, ou dar aula.

Mas então, imagino como se sentem as mulheres que sofrem abusos muito piores. O que me aconteceu foi só um susto, mas ainda assim, não poderia ter acontecido. Que sociedade é essa que cria suas mulheres para se calarem diante da violência, que força padrões de beleza para, então, ultrapassar os limites do respeito e agredir, física e psicologicamente, um ser humano que deveria ser tratado como igual?

Sei que o que me aconteceu não foi nada comparado com o que milhares de meninas e mulheres sofrem todos os dias pelo mundo. Mas não deveria ser motivo de aceitação. De resignação.  De silêncio.